Caros amigos " aBAND'onados"quero agradecer a vossa disponibilidade para esta pequena entrevista ao Som Brutal.
SB: Gostaria que começassem por se apresentar.
aBAND’onados: Os aBAND’onados são: Ricardo Serra (voz e guitarra), Pedro Serra (guitarra e vozes), Pedro Amado (baixo) e Ricardo Basílio (bateria). Todos nós crescemos em Sobral de Ceira, aldeia na vila de Ceira (Coimbra) onde passava o antigo ramal da Lousã que ligava a Coimbra.
SB: Começando mesmo do princípio. Porque deram o nome de "aBAND'onados" á banda? Foi só mesmo porque foi algo que vos soou bem ou há mais algum outro motivo?
aBAND’onados: Uma vez que a banda nasceu durante o período de confinamento, numa altura em que o mundo das artes passava por enormes dificuldades, decidimos adotar este nome como forma de homenagem a todas as pessoas ligadas à cultura. Os artistas estiveram, e de certa forma ainda estão, abandonados.
SB: E como começaram? Foi algo ponderado? Como nasceu a ideia de formar a banda.
aBAND’onados: Curiosamente a banda começou por causa do confinamento. Três dos elementos fazem parte de outro projeto musical de covers, mas esse projeto está “parado” até à data devido à ausência de concertos. Foi assim que o Ricardo Serra pegou numa letra (Ao Metro) que tinha escrita à cerca de um ano, fez a composição da música e desafiou os restantes elementos a avançar com uma banda nova e de originais. É um desafio novo para todos nós mas que tem corrido bastante bem até agora.
SB: Como é gerir uma banda no atual estado de Pandemia em que tudo foi fechado?
aBAND’onados: Nós não sentimos isso na pele. Quando a Pandemia surgiu a banda ainda nem existia e então aproveitámos esta fase para escrever, compor, gravar e ensaiar. Ainda não tivemos a oportunidade de tocar ao vivo, mas esperamos que, em breve, chegue o nosso dia.
SB: A vida de músico não é fácil, tem de se gostar e acreditar muito no que se está a fazer, como tem sido o vosso percurso?
aBAND’onados: Nenhum de nós é músico profissional, mas a música está presente nas nossas vidas há muitos anos e todos temos formação na área. Talvez a maior dificuldade para nós seja mesmo o pouco tempo disponível, uma vez que todos temos os nossos empregos. Por outro lado, o gosto e a vontade de criar sempre mais e melhor é uma mais valia para nós.
SB: Porque escolheram o rock e não outro género musical?
aBAND’onados: É um estilo musical com que todos nos identificamos e onde nos sentimos à vontade para trabalhar. Inclusive já integramos uma banda de covers que também assentava neste registo. O Rock sempre foi uma influência para nós.
SB: No vosso último vídeo "Mosquito na Teia" já contou com o apoio de várias entidades, está a ser “fácil” a angariação de apoios para o vosso projeto?
aBAND’onados: “Ao Metro” e “Este País” também já tinham tido vários apoios embora tenham surgido mais da parte de amigos e/ou conhecimentos da banda. Em “Mosquito na Teia” decidimos arriscar e pedir colaboração para o videoclipe a entidades que, muito provavelmente, nem nunca tinham ouvido falar de nós. A aceitação foi muito boa por parte de grande parte destas entidades onde temos que destacar o apoio da Câmara Municipal de Coimbra.
SB: Em termos de composição e letras quem trata disso?
aBAND’onados: A composição, numa fase inicial, fica a cargo do Ricardo Serra. Nesta fase é criada uma base para música através da guitarra e depois, entre todos, vão surgindo ideias para abrilhantar o tema. Acaba por ser sempre um trabalho de todos. As letras ficam também a cargo do Ricardo Serra e da Sandra Assunção que é uma pessoa amiga de todos nós.
SB: Como acham que está a ser a aceitação do vosso por parte do Publico?
aBAND’onados: A aceitação foi boa logo desde o inicio quando as pessoas ouviram o nosso primeiro single “Ao Metro”. Desde aí que recebemos vários elogios e apelos para continuar o bom trabalho. O nosso objetivo é conseguir levar a nossa música a um público ainda maior.
SB: Quando passar este mau tempo provocado pelo Covid-19, tem planos para andar na estrada?
aBAND’onados: Claro! Um dos grandes objetivos é conseguirmos tocar a nossa música ao vivo. Temos experiência de palco, mas acreditamos que tocar ao vivo os nossos temas é algo completamente diferente. Sabemos que ainda não temos muito material, o que também dificulta, mas num futuro breve queremos estar em palco.
SB: Para terminar esta nossa pequena entrevista querem deixar uma mensagem aos nossos leitores?
aBAND’onados: Antes de mais agradecer à “Som Brutal” a oportunidade que nos deu ao fazer esta entrevista e depois apelar aos leitores que nos sigam nas nossas redes sociais e que fiquem atentos a novos lançamentos. Quem sabe não nos encontramos em breve…
Entrevista em exclusivo ao Som Brutal